Biden chama nações "xenófobas" à Índia e Japão
Alfred
Hitchcock Presents / The Man Who Found the Money - Arthur Hill, R.G. Armstrong,
Mark Allen
O Presidente dos Estados Unidos apelidou o Japão e a Índia
de nações "xenófobas" por não quererem receber imigrantes,
alinhando-os com a China e a Rússia ao tentar explicar as circunstâncias
económicas dos países, mas realçando que as quatro nações não podiam ser mais diferentes dos EUA
em termos de imigração.
Joe Biden falava num evento de recolha de fundos na noite de quarta-feira, apenas três semanas
depois de ter recebido na Casa Branca o primeiro-ministro japonês, Fumio
Kishida, visita durante a qual os dois governantes celebraram a "aliança
inquebrável" dois seus países, nomeadamente em matéria de segurança.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, esteve na Casa
Branca para uma visita de Estado no verão passado.
O Japão é um aliado crucial dos EUA e a Índia, apesar das
diferenças com Washington, é uma das maiores economias em crescimento, parceiro
vital dos norte-americanos no Indo-Pacífico.
Num evento em que a maioria dos convidados era de origem asiática, Biden
realçou que as eleições
presidenciais de novembro nos Estados Unidos são sobre "liberdade, América
e democracia", e sublinhou que também a pessoas como eles, de
origem estrangeira, se devem os bons resultados da economia norte-americana.
"Porquê? Porque damos as boas-vindas aos
imigrantes", disse Biden. "Pensem nisto.
Porque é que a China está a estagnar economicamente? Porque é que o Japão está
a ter problemas? Porque é que a Rússia está a ter problemas? Porque é que a
Índia está a ter problemas? Porque são xenófobos. Não querem imigrantes",
frisou.
"Os
imigrantes são o que nos torna fortes", disse ainda.
Até ao momento, não houve qualquer reação oficial da Índia
ou Japão. John Kirby, porta-voz do conselho de segurança nacional dos EUA,
disse apenas que Biden estava a apresentar uma conclusão geral sobre a postura
norte-americana quanto à imigração.
"Os nossos aliados e parceiros sabem bem, de formas
tangíveis, o quanto o
presidente Biden os valoriza, a sua amizade, cooperação e as capacidades
que trazem em todo o espectro numa grande variedade de matérias, não só
relacionadas com segurança", acrescentou Kirby.
Fonte: Euronews, 2 de maio de 2024
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