Biden nomeia Quénia como "aliado principal fora da NATO"

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O presidente norte-americano, Joe Biden, nomeou hoje o Quénia como "principal aliado fora da NATO" para reforçar a aliança bilateral, numa altura em que Nairobi se prepara para enviar uma missão de segurança multinacional para o Haiti

Biden fez o anúncio numa conferência de imprensa na Casa Branca com o presidente queniano, William Ruto, que foi recebido com todas as honras na primeira visita de Estado de um líder africano a Washington desde 2008.

"Estou orgulhoso em anunciar que estamos a trabalhar com o Congresso para designar o Quénia como 'aliado principal fora da NATO'", afirmou o presidente dos EUA.

Biden explicou que tomou esta decisão devido à colaboração do Quénia na luta contra o terrorismo, contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e o Al-Shabaab, bem como ao seu apoio à Ucrânia e ao envio previsto da missão de segurança para o Haiti.

O estatuto especial do Quénia inclui privilégios económicos e militares, incluindo o possível fornecimento de equipamento de defesa e a organização de formação conjunta, e surge numa altura em que a influência da China em África está a aumentar.

Trata-se da primeira designação de uma nação da África Subsaariana como um importante aliado não pertencente à NATO.

Com este anúncio, o Quénia junta-se a dezassete países, incluindo a Argentina, o Brasil e o Qatar, que foi designado em março passado.

Outros países com este estatuto são Israel, Egito, Jordânia, Bahrein, Koweit, Marrocos, Tunísia, Afeganistão e Paquistão.

O anúncio surge no momento em que o Quénia se prepara para liderar uma força multinacional de apoio à segurança no Haiti, a fim de pôr termo à violência dos bandos armados e devolver o controlo ao Estado.

A missão resulta de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, é apoiada financeiramente pelos Estados Unidos e estará sujeita ao controlo da Polícia Nacional Haitiana.

A designação do Quénia como um aliado especial dos EUA também faz parte da estratégia de Biden para reforçar os laços com os principais líderes africanos e competir com a influência da China em África.

O presidente dos EUA recebeu dezenas de líderes africanos em Washington em 2021, numa cimeira em que prometeu investimento no continente e uma viagem a África que ainda não se realizou.

Fonte: Notícias ao Minuto, 23 de maio de 2024

É justíssimo, visto o Quénia ser um dos grandes fornecedores de homens para a Inglaterra, quando esse género está em queda no país das majestades.  

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