Donald Trump. "Preço será terrível" se reféns em Gaza não forem libertados até 20 de janeiro
"Se os reféns não forem libertados antes de 20 de
janeiro", escreveu Trump na sua rede Truth Social, "o preço a pagar
será TERRÍVEL no Médio Oriente e
para os responsáveis que perpetraram estas atrocidades contra a humanidade".
Trump criticou o facto de "tudo ser conversa" e
"nenhuma ação" para libertar os reféns detidos "de forma tão violenta, desumana e
contra a vontade do mundo
inteiro".
"Estes
responsáveis serão atingidos com uma força nunca antes sofrida por alguém na
longa história dos Estados Unidos da América", acrescentou. Dos
250 israelitas raptados a 7 de outubro de 2023, na invasão do sul de Israel por
parte do Hamas e seus apoiantes, menos de uma centena permanecem sob sequestro
ou em parte incerta.
No início de dezembro de 2024 permaneciam 97 reféns em Gaza,
35 deles declarados mortos pelo exército israelita.
Há um ano, 105 reféns vivos foram repatriados no único
acordo de troca de prisioneiros até agora. Outros quatro foram depois
libertados unilateralmente pelo Hamas e oito resgatados pelas Forças de Defesa
de Israel num total de 117.
Israel afirma que 73 dos reféns levados na invasão morreram
logo nessa data ou depois, sob custódia do Hamas, e que três foram vítimas de
fogo amigo em ataques israelitas. Até setembro, os corpos de 37 reféns haviam
sido entregues a Israel e as IDF haviam recuperado os de outros 34, em
operações militares.
Esta segunda-feira, o Hamas revelou, sem mencionar
nacionalidades, que 33 reféns em Gaza foram mortos durante os meses de guerra
entre Israel e os grupos palestinianos do enclave, provocada pela invasão de 7
de outubro que deixou 1200 civis israelitas mortos.
O Hamas condiciona o fim da guerra a uma retirada total de
Israel de Gaza, enquanto Israel exige em troca a entrega dos reféns
remanescentes. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que a
guerra irá continuar até à erradicação do Hamas de forma a que o grupo islamita
palestiniano deixe de ser uma ameaça.
Fonte: RTP, 2 de dezembro de 2024
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