Rússia, China, Coreia do Norte e Irão vão dar "high fives" se houver um mau acordo para a Ucrânia: líder da NATO avisa EUA para "ameaça terrível"
Rússia,
China, Coreia do Norte e Irão unidos militarmente é de meter medo.
Não apenas à Europa, mas também aos Estados Unidos. Este é o recado do
secretário-geral da NATO, que tenta
fazer ver a Donald Trump que não haverá nenhum benefício com uma postura isolacionista
por parte de Washington DC.
Em entrevista ao Financial Times, a maioria dos recados de Mark Rutte tiveram um destinatário claro:
o presidente eleito dos Estados Unidos, de quem na Europa se teme que venha uma
decisão que favoreça Vladimir Putin.
O preço de qualquer movimentação mais favorável a Moscovo
será uma “ameaça terrível” colocada pelas potências que desafiam o Ocidente. Rússia e China à cabeça, claro, mas
com exércitos como Coreia do Norte e Irão na retaguarda, sendo que
se trata de duas das Forças Armadas mais potentes.
Mark Rutte vê estes países a estreitarem laços entre si, o
que coloca todo o Ocidente em
perigo. Por isso é importante que os Estados Unidos continuem na
NATO, mas também que não desvaneçam o apoio à Ucrânia.
É que enquanto se teme uma divisão ocidental, Mark Rutte vê a Rússia a fornecer armas à Coreia
do Norte e dinheiro ao Irão. Vê também a China a ameaçar
constantemente a soberania de Taiwan - Xi Jinping pode, nas palavras do
secretário-geral da NATO, “ter pensamentos sobre algo no futuro que não será bom se não houver um bom acordo [para a
Ucrânia].”
“Não podemos ter uma situação em que Kim Jong-un, o líder
russo, Xi Jinping e o Irão trocam
high fives porque
chegámos a um acordo que não é bom para a Ucrânia, porque a longo prazo isso
será uma ameaça terrível para a segurança não apenas da Europa, mas também dos
Estados Unidos”, frisou.
Um ponto que Mark Rutte já deixou claro a Donald Trump
durante o encontro entre ambos a 22 de novembro, que surgiu como parte de atrair o presidente eleito para o lado
da Aliança Atlântica.
Declarações que surgem com o aproximar da tomada de posse de
Donald Trump como presidente, ele que prometeu acabar com a Guerra em 24 horas.
O problema é que muitos temem que parte da solução passe por algo que agrada
mais a Vladimir Putin do que a Volodymyr Zelensky.
Fonte: CNN Portugal, 2 de dezembro de 2024
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