Trump despede três altos funcionários do Conselho de Segurança Nacional



Perry Mason (1957-1966) - Catherine McLeod

A Casa Branca demitiu pelo menos três funcionários do Conselho de Segurança Nacional, adiantaram à CNN três fontes próximas da administração Trump

Os despedimentos ocorreram depois de Laura Loomer,

a ativista de extrema-direita que sugeriu que o 11 de setembro foi um trabalho interno, ter pedido ao presidente Donald Trump, durante uma reunião na quarta-feira, para despedir vários membros do Conselho de Segurança Nacional, incluindo o seu principal conselheiro adjunto, alegando que são desleais. Uma das fontes disse que os despedimentos foram o resultado direto da reunião com Loomer.

Não é certo se o principal conselheiro adjunto para a segurança nacional, Alex Wong, está entre os funcionários que foram despedidos. Uma das fontes especulou que o Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz, poderá ter estado relutante em despedi-lo por ter estado envolvido na controvérsia em torno da fuga de mensagens controversas relacionadas com os ataques militares ao Iémen, que deixou Waltz e a sua equipa sob fogo.

Os três funcionários são Brian Walsh, um diretor de inteligência e um ex-funcionário do agora secretário de Estado Marco Rubio no Comité de Inteligência do Senado; Thomas Boodry, um diretor sénior de assuntos legislativos que anteriormente exerceu o cargo de diretor legislativo de Waltz no Congresso; e David Feith, um diretor sénior que supervisiona a tecnologia e a segurança nacional e que serviu no Departamento de Estado durante o primeiro governo de Trump.

"O Conselho de Segurança Nacional não comenta assuntos pessoais”, declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, em declarações à CNN.

Waltz tinha estado na Sala Oval para outras reuniões quando Loomer chegou na quarta-feira para uma audiência com Trump e ali ficou enquanto o presidente se reunia com Loomer. Uma das pessoas que ela visava especificamente era Wong. Loomer questionou publicamente a sua lealdade a Trump e descreveu-o em privado como um “Never Trumper”.

“Por respeito ao presidente Trump e à privacidade da Sala Oval, vou recusar-me a divulgar quaisquer pormenores sobre a minha reunião na Sala Oval com o presidente Trump”, declarou Loomer à CNN esta quinta-feira. “Foi uma honra reunir-me com o presidente Trump e apresentar-lhe as minhas conclusões. Vou continuar a trabalhar arduamente para apoiar a sua agenda e vou continuar a salientar a importância de um controlo rigoroso, com o objetivo de proteger o presidente e a nossa segurança nacional.”

A reunião com Loomer na Sala Oval, avançada pelo jornal New York Times, ocorreu quando Trump e a sua equipa preparavam o anúncio das tarifas no Jardim das Rosas.

Susie Wiles, a chefe de gabinete da Casa Branca, que estava entre os conselheiros que trabalharam para controlar o acesso de Loomer a Trump durante a campanha, estava presente na reunião, segundo um assessor.

Fonte: CNN Portugal, 3 de abril de 2025

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