Epstein. Cúmplice transferida para prisão com mais condições
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Annalisa Cochrane, Hayley McFarland
Era considerada a grande aliada de Jeffrey Epstein e foi condenada por ajudar o magnata a montar a rede de
pedofilia. A socialite britânica Ghislaine Maxwell foi condenada a
20 anos de prisão pelo crime de tráfico sexual de menores. Num momento em
aumentam as suspeitas de envolvimento do presidente norte-americano, Donald
Trump, no caso, a mulher foi agora transferida para uma prisão de baixa
segurança no Texas com melhores condições.
Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein, estava
numa prisão em Tallahassee, no estado da Florida, que acolhia homens e
mulheres. Nesta do Texas, em Byranb, a socialite
conviverá apenas com mulheres. “Podemos que confirmar que Ghislaine
Maxwell está sob custódia na prisão federal de Camp Bryan, em Bryan, Texas”,
confirmou o estabelecimento prisional, num comunicado publicado na imprensa
norte-americana.
David Oscar Markus, que lidera a equipa legal que representa
Ghislaine Maxwell, também confirmou que a cliente foi “transferida” para a
prisão do Texas. “Mas não temos mais nenhuns comentários a fazer neste
momento”, afirmou ainda o advogado.
Em concreto, a prisão de Bryan tem, de acordo com o
Politico, um “dormitório, uma proporção menor entre funcionários e reclusos e
vedações limitadas”, contrariamente a de Tallahassee, que tem “vedações
duplas”.
Não houve qualquer justificação por parte das autoridades
norte-americanas para a transferência da socialite. No entanto, no início de
julho, Ghislaine Maxwell foi ouvida pelo vice-procurador-geral dos Estados
Unidos e antigo advogado de Donald Trump, Todd Blanche, que procurava obter
mais esclarecimentos sobre o assunto.
A mulher de nacionalidade britânica também foi intimida a
testemunhar no Congresso, mas os seus advogados impuserem condições — uma delas
a imunidade. A equipa legal de Ghislaine Maxwell também abriu a possibilidade
de obter um perdão presidencial, hipótese que não foi descartada por Donald
Trump.
Fonte: Observador, 1 de agosto de 2025
Não havia rede de pedofilia, não havia lista, ninguém fez nada, ninguém viu nada. A perseguição a Ghislaine Maxwell é um caso nítido de antissemitismo fora dos campus universitários.
A sua condição melhorou exponencialmente com a transferência prisional: agora pode encontrar consolo no doce conforto do lesbianismo para mitigar a injustiça, mas o antissemitismo é um crime hediondo e Ghislaine tem de ser libertada e devidamente indemnizada.
Black Mama White Mama (1973) - Pam Grier, Margaret Markov, Lynn Borden
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