Violação de normas explica textos da plataforma de Musk sobre genocídio branco
The
Hunter's Prayer (2017) - Sam Worthington
A
empresa de inteligência artificial (IA) de Elon Musk disse que uma
"modificação não autorizada" da sua plataforma foi a razão de esta
manter conversas sobre a política racial da África do Sul e o tema do
"genocídio branco" esta semana
Um empregado da xAI fez uma alteração que "dirigiu a
Grok para fornecer uma resposta especifica sobre um tópico político", a
qual "violou as políticas internas da xAI e os seus valores básicos",
segundo um comunicado da empresa divulgado ao fim de quinta-feira.
Na quarta-feira, a Grok continuava a responder em termos públicos sobre o "genocídio branco" na África do Sul, em resposta aos utilizadores da rede social X que lhe faziam perguntas sobre vários assuntos, apesar de estes na sua maioria não terem a ver com a África do Sul.
Uma especializada em computação, Jen Golbeck, ficou curiosa
com o comportamento fora do normal da Grok e decidiu fazer, ela própria, uma
experiência, antes das correções terem sido feitas na quarta-feira, partilhando
uma foto que ela tinha feito durante um espetáculo canino em Westminster e
perguntou: "Isto é verdade?".
Em resposta, a Grok avançou: "As alegações de um
genocídio branco são muito controversas".
O episódio foi o mais recente a ilustrar a mistura
complicada entre engenharia humana e automação, que tem liderado o treino as
plataformas de IA generativa com quantidades muito elevadas de informação.
As respostas da Grok foram apagadas e aparentemente deixaram
de proliferar na quinta-feira.
Nem a xAI nem a X responderam a pedidos de informação feitos
pela AP.
Fonte: Lusa, 17 de maio de 2025
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