Irmã de Renato Seabra é deputada na Assembleia da República

A irmã de Renato Seabra, Joana Seabra, assume a posição de deputada do PSD na Assembleia da República

Corria o ano de 2011 quando Renato Seabra tornou-se notícia pelos piores motivos, após ter assassinado Carlos Castro, num quarto do Hotel Intercontinental, em Times Square, Nova Iorque, Estados Unidos. O modelo está a cumprir uma pena de 25 anos de prisão no estabelecimento de alta segurança Clinton Correctional Facility.

É lá que o visita a irmã, Joana Seabra, sobre quem se descobriu agora um detalhe. O Correio da Manhã avança que a familiar de Renato Seabra é deputada na Assembleia da República. Tem 41 anos, é licenciada em Medicina e integra o grupo parlamentar do PSD, tendo sido eleita pelo círculo eleitoral de Coimbra.

O modelo tinha 21 anos à data do brutal homicídio. Deverá ser deportado para Portugal com 46.

Fonte: Selfie, 19 de agosto de 2025

Renato Seabra encontra-se, por inépcia de vários governos, sequestrado pelo sistema judicial americano — essa máquina de moer gente que transforma a prisão perpétua numa verdadeira indústria lucrativa. Logo após o ato de golpear o seu amante, num acesso de exasperação durante a viagem de pombinhos a Nova Iorque, declarou já não ser homossexual, acordando estar curado desse desvio atribuído às más companhias da noite lisboeta na zona do Príncipe Real e nos desfiles de moda. Mas a América não quis saber: lá, a confissão de arrependimento não é um passo para a reintegração, é apenas mais uma curiosidade clínica para enriquecer relatórios psiquiátricos e engordar o negócio das cadeias privadas. A sua punição foi desproporcionada, pois segundo a lógica portuguesa, a mudança pessoal e a disponibilidade para regressar à sociedade seriam decisivas. Não por acaso, o artigo 40.º do Código Penal português enuncia: “A aplicação de penas e de medidas de segurança visa a proteção de bens jurídicos e a reintegração do agente na sociedade.” Eis a diferença: enquanto em Portugal a lei não se limita a punir por punir, procurando equilibrar defesa social e transformação do condenado, nos Estados Unidos a justiça é uma linha de montagem que fabrica sentenças longas, recicla culpados e exporta sofrimento com carimbo de pura vingança — uma paz social garantida não pela reintegração, mas pelo encarceramento perpétuo ou muito longo, cuidadosamente contabilizado nas contas trimestrais de Wall Street.

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