Durão Barroso recordou

A Dangerous Man (2009)

Durão Barroso recordou que foi durante o seu mandato na Comissão Europeia, em 2014, que a Rússia invadiu a Crimeia e contou o que o Presidente russo, Vladimir Putin, lhe disse na altura.

“Disse que não era uma verdadeira invasão – ‘são alguns russos que estão ali perto’ – e que, se fosse, conseguiriam tomar Kiev em duas semanas. Ou seja, no seu espírito já estava, de forma consciente e insciente, o desejo de tomar a Ucrânia”, sublinhou.

Ainda sobre a guerra, elogiou a forma como a Europa se manteve unida no apoio à Ucrânia e considerou que foram dados passos “que eram impensáveis”, como a adesão da Finlândia e, em breve, da Suécia à NATO ou a aquisição de armas e munições pela União Europeia.

“As circunstâncias mudam e o que era impossível torna-se necessário, é esse o objetivo da política: tornar possível o que é necessário”, defendeu.

A outra pergunta sobre as condições da Turquia para aderir à União Europeia, Durão Barroso deu uma resposta clara: “Não considero ter condições para entrar num futuro previsível”.

“Estamos num certo jogo de ilusões, nem a Turquia nem a União Europeia acreditam”, considerou.

Questionado se antevê riscos de mais países quererem sair da União Europeia, o antigo primeiro-ministro apontou a saída do Reino Unido “mais como uma vacina do que um vírus”.

A forma como o Brexit se deu não encorajou outros a sair”, considerou.

Fonte: CNN Portugal, 2 de setembro de 2023

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