Atirador da embaixada israelita em Washington tem 30 anos e é americano. Disparou sobre quatro pessoas, matou um casal
Doctor
Odyssey – Jade Pettyjohn, Phillipa Soo
A
polícia metropolitana de Washington confirmou na manhã desta quinta-feira a
detenção de um suspeito depois de dois funcionários da embaixada israelita em
Washington, D.C. terem sido baleados nas imediações do Museu Judaico da
Capital, situado a cerca de dois quilómetros da Casa Branca
Segundo a chefe da polícia metropolitana de Washington,
Pamela Smith, o suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos e natural de Chicago, disparou contra um grupo de quatro pessoas,
atingindo mortalmente duas vítimas. Rodriguez foi visto a circular nas
imediações do museu antes do tiroteio e, após o
ataque, entrou no edifício, onde foi detido pela segurança do evento.
Durante a detenção, o suspeito entoou slogans pró-Palestina, como
"Palestina livre, Palestina livre", e indicou o local onde havia
descartado a arma, que foi posteriormente recuperada pelas autoridades. Não é
conhecido qualquer antecedente criminal de Rodriguez.
As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn
Milgrim, eram um casal que, segundo o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel
Leiter, tinham acabado de ficar noivos. O ataque ocorreu quando ambos deixavam
o evento organizado pelo Comité Judaico Americano, destinado a profissionais
judeus com idades entre os 22 e os 45 anos.
O episódio espoletou várias reações em todo o mundo. O
presidente dos EUA, Donald
Trump, classificou os assassinatos como "horríveis" e "baseados obviamente no antissemitismo",
enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou solidariedade às
famílias das vítimas e denunciou o "hediondo
assassino antissemita". Netanyahu defendeu ainda que este
acontecimento é resultado do “incitamento selvagem” contra Israel.
Na Europa, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha,
Johann Wadephul, sublinhou que "nada pode justificar a violência
antissemita".
Em resposta ao sucedido, as autoridades norte-americanas, incluindo o FBI, estão a investigar o caso como um ato de violência direcionada, com o diretor adjunto do FBI, Don Bongino, a afirmar que a sua equipa está totalmente empenhada em fornecer respostas sem comprometer outras pistas.
O ataque ocorre num contexto de crescente tensão
internacional relacionada com o conflito em Gaza, que tem polarizado opiniões e
gerado manifestações pró-palestinianas em diversas partes do mundo.
Fonte: CNN Portugal, 22 de maio de 2025
“O Estado, qualquer que seja a sua forma, é essencialmente opressivo e explorador” - Errico Malatesta.
Contra a violência do Estado, ao cidadão não lhe resta alternativa senão agir violentamente. Netanyahu aumentou o índice de antissemitismo no mundo, como político arrogante acima da lei vilipendia e insulta como um bufão conceituado e com tempo de antena: uma figura ridícula do teatro político do século XXI. Cada míssil que cai sobre Gaza legitima o antissemitismo que ele finge combater.
Comentários
Enviar um comentário