Estas são as roupas que deve evitar ao viajar de avião — e há uma razão bastante lógica
Doctor
Odyssey – Sean Teale, Phillipa Soo
De acordo com o site Condé Nast Traveller, existem
peças de roupa que devem ser evitadas durante um voo, quer por razões de
conforto, quer por segurança. Calças demasiado justas, tecidos pouco
respiráveis ou sapatos com fivelas metálicas podem dificultar o acesso ao lugar
no avião e contribuir para o aparecimento de inchaço ou desconforto ao longo da
viagem. E a questão vai além da estética: certas opções complicam a passagem no
controlo de segurança, enquanto outras aumentam o risco de irritações na pele
ou problemas de circulação.
Para uma experiência mais confortável e tranquila, é
preferível evitar determinadas peças e substituí-las por alternativas mais
práticas. As calças de ganga, embora
sejam uma escolha habitual no dia a dia, não são as mais indicadas para viajar,
já que o tecido rígido e a pressão na cintura dificultam a mobilidade e o
bem-estar. Em vez disso, é aconselhável optar por calças leves, com cintura
elástica ou de atar, que oferecem maior liberdade e conforto, sem comprometer o
estilo.
Os sapatos com atacadores,
fivelas ou cano alto, como botas ou ténis estruturados, também podem
revelar-se pouco práticos. Além de exigirem mais tempo no controlo de
segurança, podem tornar-se desconfortáveis se os pés incharem durante o voo. A
melhor solução passa por levar calçado fácil de calçar e descalçar — como
mocassins ou sabrinas —, deixando os restantes pares na mala de cabine.
Embora os macacões
possam parecer uma escolha prática, especialmente por parecerem um conjunto
completo, tornam-se pouco funcionais nas idas à casa de banho do avião. Um
simples deslize, como uma alça a tocar no chão, pode comprometer a higiene e o
visual. A alternativa mais sensata é optar por conjuntos confortáveis de duas
peças, que continuam a apresentar-se como um look coeso, mas com maior
praticidade.
Quem prefere viajar com o cabelo
apanhado deve evitar o uso de ganchos metálicos ou demasiado volumosos, já que estes podem magoar
a cabeça ao encostar-se ao banco. Um elástico suave, de tecido, é uma escolha
mais confortável. Caso deseje proteger o cabelo ou completar o visual, um boné
também é uma opção válida — apenas deve ser retirado no momento do controlo de
segurança.
No que diz respeito à roupa
interior, os soutiens com aro são especialmente desconfortáveis em
altitude. A pressão e a falta de flexibilidade tornam-nos pouco adequados para
viagens longas. Felizmente, existem cada vez mais modelos sem armação, que
garantem apoio e conforto, sobretudo quando usados com camisolas largas e
descontraídas.
A roupa branca ou feita com
tecidos delicados também deve ser
deixada de lado. A probabilidade de acidentes com bebidas ou alimentos — como
café, vinho ou chocolate — é elevada durante um voo, e estas peças mancham-se
com facilidade. Em alternativa, deve-se optar por cores escuras ou padrões que
disfarçam nódoas, em tecidos resistentes e fáceis de lavar.
A maquilhagem em excesso é outro erro comum. O ar seco do avião já é
suficientemente agressivo para a pele, e produtos como base ou pó compacto
apenas agravam a desidratação. A recomendação é aplicar um bom hidratante antes
do embarque, seguido de protetor solar. Um toque de rímel ou blush é suficiente
para manter um aspeto fresco e cuidado durante a viagem.
Por fim, é preferível evitar
relógios grandes ou peças de bijuteria com componentes metálicos,
pois são mais suscetíveis a ativar os detetores de metais e atrasar a passagem
no controlo de segurança. O ideal é usar acessórios simples, em prata ou ouro,
que não levantam suspeitas e não precisam de ser retirados. Os restantes devem
ser guardados num compartimento da mala de mão.
Fonte: TVI, 4 de agosto de 2025
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