Provas apontam para responsabilidade do Hezbollah, diz Blinken

 

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Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, diz que as provas disponíveis apontam para a responsabilidade do Hezbollah no ataque a Majdal Shams, no norte de Israel, que vitimou 12 pessoas no sábado à noite.

A confirmação oficial surge depois de uma fonte das secretas norte-americanas ter dito que não há dúvidas de que foi o grupo militante libanês a disparar o rocket que atingiu a povoação israelita nos Montes Golã ocupados.

O Hezbollah continua a negar responsabilidades e o ministro libanês dos Negócios Estrangeiros diz que o ataque pode ter sido resultado de um "erro" que pode ter sido cometido por Israel ou pelo Hezbollah.

Numa conferência de imprensa em Tóquio, onde está numa visita oficial este fim de semana, Blinken disse que, "no que toca aos Montes Golã, [...] tudo indica que foram rockets lançados pelo Hezbollah".

"Continuamos a defender o direito de Israel a defender os seus cidadãos de ataques terroristas, e uma das razões pelas quais continuamos a trabalhar arduamente por um cessar-fogo em Gaza tem a ver não apenas com Gaza, mas também para que possamos efetivamente desbloquear uma oportunidade de trazer calma duradoura à Linha Azul entre Israel e o Líbano", disse o secretário de Estado de Joe Biden.

"Estamos determinados em acabar com o conflito em Gaza, [que] já dura há demasiado tempo e saldou-se em demasiadas vidas. Queremos ver os israelitas, queremos ver os palestinianos, queremos ver os libaneses a viver livres da ameaça de conflito e violência", acrescentou.

Para esta tarde está marcado um encontro do diretor da CIA, William Burns, com representantes das autoridades de Israel, do Egito e do Qatar, em Roma, e também uma reunião do gabinete de segurança de Netanyahu para decidir como responder ao ataque de ontem.

Fonte: CNN Portugal, 28 de julho de 2024

Antony Blinken como fonte de informação credível é uma piada muito moderna.

Ministro israelita pede resposta "com toda a força" mesmo que provoque "guerra total" com o Líbano

O ministro israelita da Educação, Yoav Kisch, disse esperar que o gabinete de segurança decida na reunião desta tarde responder "com toda a força" ao ataque que vitimou 12 crianças e jovens no norte de Israel, nos Montes Golã ocupados, mesmo que isso se traduza numa "guerra total" com o Hezbollah do Líbano.

Numa visita às famílias das vítimas, o ministro referiu-se ao ataque de sábado à noite a Majdal Shams como "um enorme desastre" e disse que "a situação não pode continuar como está".

Em entrevista ao Canal 12 israelita, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, disse que a possibilidade de uma guerra total é elevada.

"Não há dúvidas de que o Hezbollah ultrapassou todas as linhas vermelhas aqui e a resposta vai refletir isso", disse Katz. "Estamos a aproximar-nos do momento em que enfrentamos uma guerra total."

Em entrevista à Reuters, o ministro libanês dos Negócios Estrangeiros, Abdallah Bou Habib, avisou que um ataque significativo por parte de Israel ao seu território vai conduzir a uma "guerra regional".

Fonte: CNN Portugal, 28 de julho de 2024

"Vocês não têm vergonha!" Ministros israelitas vaiados no funeral das vítimas do ataque a Majdal Shams

Ministros do governo de Benjamin Netanyahu que se deslocaram este domingo ao norte de Israel, para o funeral das vítimas do ataque da última noite à localidade de Majdal Shams, foram vaiados e alvo de gritos pela população enlutada, noticia o The Times of Israel.

"Vocês não têm vergonha, um rapaz foi jogar futebol e não voltou para casa", acusou um homem à passagem dos ministros Nir Barkat e Idit Silman, sob fortes aplausos dos presentes. "Agora é que vêm aqui?? Dez meses sem nunca virem aqui", gritou um outro.

Milhares de pessoas participaram esta manhã nos funerais das 12 crianças e adolescentes da comunidade drusa, nos Montes Golã ocupados, que ontem foi atingida por um rocket alegadamente lançado pelo Hezbollah a partir do Líbano.

O grupo libanês continua a negar responsabilidades, mas Israel e os EUA dizem ter indícios de que foram os militantes a lançar o rocket. O MNE do Líbano disse, por sua vez, que o ataque parece ter sido "um erro" cometido ou pelos israelitas ou pelo islamitas.

Fonte: CNN Portugal, 28 de julho de 2024

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