Bárbara Guimarães lança livro explosivo sobre a sua vida
"Tempestade
Perfeita. Como Sobrevivi à Tormenta" está prestes a chegar às livrarias.
Leia os primeiros excertos sobre a vida de Bárbara Guimarães.
"Tempestade Perfeita. Como Sobrevivi à Tormenta",
a autobiografia de Bárbara Guimarães, vai estar disponível a partir desta
terça-feira, 2 de abril. No livro, a apresentadora, de 50 anos, fala sobre o diagnóstico de cancro
e o processo de violência doméstica que levou a tribunal contra o ex-marido,
Manuel Maria Carrilho.
Bárbara Guimarães conta como conheceu o pai dos filhos, com
quem esteve casada de 2001 a 2013, e de quem sofreu violência doméstica. Os caminhos de ambos
cruzaram-se quando a apresentadora fez uma reportagem com o antigo Ministro da
Cultura, na altura para a TVI.
"Convidou-me
para jantar. Recusei algumas vezes, pois andava muito ocupada na altura",
relata, tendo acabado por aceitar. "Fomos jantar ao Alcântara Café, em Lisboa — local onde
pouco tempo depois faríamos a nossa festa de casamento",
adianta, ainda.
"Quando o conheci nem
sabia a idade dele. Nunca me preocupou a diferença de idades, não a
sentia"
"Quando o conheci nem sabia a idade dele. Confesso que
só o descobri numa entrevista a um jornal, ao ver escrito '48 anos'. Nunca me preocupou a
diferença de idades, não a sentia. Mas disse-lhe 'Olha, tens a idade da minha mãe. Nunca tinha imaginado'",
prosseguiu.
"A relação evoluiu rapidamente", reconhece,
mencionando a fase em que a comunicação social ficou a par. "Pouco tempo
depois de começarmos a relação, fui pedida em casamento e aceitei. Estava apaixonada. Estar com uma pessoa mais velha
dava-me outra perspetiva sobre a vida", afirma.
"Conheci logo a família dele, que adorei", continua
dizendo que ainda hoje se dá "muito bem" com as cunhadas, sobrinhos e
com os dois enteados. Fala do nascimento dos filhos, Dinis e Carlota, que
intitula de "os verdadeiros amores" da sua vida, assim como cita a
"Sábado", que pré-publicou alguns excertos da autobiografia.
Bárbara Guimarães recordou os conselhos do médico: "Não pode sujeitar-se a nada que lhe
possa provocar qualquer estado de ansiedade. Isto é sério. Tem de se
afastar de tudo o que a perturbe, que não lhe traga paz nem de espírito nem de
saúde. Esta maratona ainda não terminou. É preciso recuperar bem. A sua vida é
mais importante".
"A justiça fez-se, ao
fim de 10 anos. Foi morosa e teve uma repercussão sem precedentes na minha
vida"
Nesta fase, admitiu que quis desistir do processo em
tribunal no qual acusava Manuel Maria Carrilho de violência doméstica, mas a advogada convenceu-a a continuar.
"Ele não a vai largar", disse-lhe a advogada. "'Pensei: Pois
não. E agora o que é que eu faço? Decidi: vou lutar pela justiça e vou
sobreviver'", conclui.
"A justiça fez-se, ao fim de 10 anos. Foi morosa e teve
uma repercussão sem precedentes na minha vida, na minha saúde, nos meus filhos,
na minha família e nos meus amigos. Ao fim de uma década, encerrei um capítulo
da minha vida e virei a página", escreve, na autobiografia.
"A
justiça tem de mudar, tem de ser mais célere. Os processos matam
vidas, matam futuros, matam trabalho. É urgente que sejam rápidos",
considera. "Muitas vezes me perguntam se estes 10 anos prejudicaram a
minha carreira. Não posso fugir à resposta, nem esconder a realidade:
prejudicaram loucamente", reconhece.
"Mas não desisti. Não baixei os braços. E assim que
recuperei dos tratamentos do cancro, só queria voltar a trabalhar. Estar aqui,
hoje, viva, a escrever este livro é um prazer. Tenho uma gratidão tão grande ao
pensar: 'estou viva'", considera a apresentadora de 50 anos.
"Hoje,
com 50 anos, penso: quero fazer melhor, quero sonhar, quero viver.
Isso move-me todos os dias. E o amor dos meus amigos e família, que fizeram
este caminho comigo — sempre com obstáculos — tornou tudo muito mais fácil.
Apesar de ter passado por momentos em que pensei que o fim estava perto, não
vivo atormentada com isso", afirma.
A apresentação da autobiografia de Bárbara Guimarães,
"Tempestade Perfeita. Como Sobrevivi à Tormenta", está marcada para 8
de abril, às 18h30, no Teatro Maria Matos, em Lisboa. Será levada a cabo pelo
jornalista e escritor Rodrigo Guedes de Carvalho.
O
antigo ministro da Cultura foi condenado pelo crime de violência doméstica e
sentenciado a uma pena de prisão suspensa de três anos e nove meses, bem como a
pagar 40 mil euros à ex-mulher e seis mil à Associação Portuguesa de Apoio à
Vítima (APAV). A condenação aconteceu em março de 2022, depois de três
absolvições.
Fonte: MAGG, 30 de março de 2024
Três absolvições, parecem os meritíssimos juízes a falhar penáltis no Benfica.
Hugo Sousa, guarda-redes do Chaves, defende os penáltis de Di María, aos 26, e Arthur Cabral, aos 63 e 66, o segundo em repetição, depois de um jogador flaviense invadir a área antes do remate do brasileiro.
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