Trump revoga autorizações de petrolíferas que exportam petróleo venezuelano
O.P.J.
Pacific Sud (2019) - Jennifer Blasco
O presidente norte-americano, Donald Trump, avisou os
parceiros da petrolífera estatal venezuelana
PDVSA que as suas licenças para
exportar petróleo e derivados da Venezuela foram canceladas.
Entre as empresas afetadas estão a norte-americana Global
Oil Terminals, a espanhola
Repsol, a italiana Eni,
a francesa Maurel & Prom e
a indiana Reliance Industries, que tinham recebido
autorizações para operar com crude venezuelano nas refinarias em todo o mundo,
de forma excecional, face às sanções contra Caracas.
As licenças foram concedidas pela anterior Administração, do
democrata Joe Biden, e segundo a imprensa norte-americana, a maioria das empresas já tinha suspendido as importações
de petróleo venezuelano depois de Trump ter fixado, esta semana, uma tarifa de
25% sobre os compradores de crude e gás da Venezuela.
A Repsol e da Reliance, ambas com forte presença nos Estados
Unidos, tinham pedido autorização para operar na Venezuela e evitar sanções.
As empresas têm agora até ao final de maio para liquidar as
operações no país.
A decisão da Administração Trump intensifica a campanha para
isolar a Venezuela, num contexto em que a questão migratória também desempenha
um papel fundamental, uma vez que o país tem recusado aceitar a deportação de
cidadãos pelos EUA.
Em fevereiro, a Venezuela exportou 910 000 barris diários de
crude e combustível, registando um aumento face aos 867 000 barris exportados
em janeiro.
Donald Trump também já tinha anunciado a revogação de uma
licença concedida à norte-americana Chevron para operar na Venezuela, obrigando a empresa a
desmantelar as suas instalações naquele país da América Latina.
Esta semana, o presidente norte-americano assinou uma ordem
executiva que impõe a tarifa de 25% a qualquer país que compre petróleo
venezuelano.
Fonte: Lusa, 30 de março de 2025
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