"É tempo de entrar com toda a força necessária" na Faixa de Gaza
The Protégé
(2021) - David Rintoul, Ori Pfeffer, Michael Keaton
Israel
diz que vai entrar na Faixa de Gaza "sem pestanejar" para
"destruir e matar completamente o Hamas"
O ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir,
defendeu esta sexta-feira que é tempo de entrar na Faixa de Gaza com toda a
força necessária, após o Hamas expressar reserva à nova proposta de cessar-fogo
dos Estados Unidos.
"Depois do Hamas ter
rejeitado mais uma vez o acordo proposto, não há mais desculpas
(...). Já perdemos muitas oportunidades. É tempo de entrar com toda a força
necessária, sem pestanejar, para destruir e matar completamente o Hamas"
na Faixa de Gaza, afirmou Gvir na rede social Telegram, numa mensagem endereçada
ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Ben Gvir refere-se à nova proposta dos Estados Unidos para
um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que visa colocar fim a quase 20 meses de uma
guerra devastadora no pequeno território palestiniano, desencadeada pelo ataque
sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, anunciou na
noite de quinta-feira que a proposta de cessar-fogo dos EUA tinha sido aprovada
por Israel. Não houve qualquer resposta oficial de Israel até ao momento.
Mais tarde, na quinta-feira, Bassem Naim, um dos líderes
exilados do Hamas, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que a proposta não
correspondia às suas exigências, pois "significa, no fundo, a perpetuação
da ocupação, a continuação dos assassinatos e da fome".
Esta proposta "não vai ao encontro de nenhuma das
exigências do nosso povo, incluindo o fim da guerra e da fome", enfatizou
Naim, acrescentando que o movimento estava a considerar como responder.
De acordo com duas fontes próximas das negociações, a nova proposta dos Estados
Unidos inclui uma trégua de 60 dias, prorrogável até 70, e a entrega pelo Hamas
de 10 reféns vivos e nove mortos em troca da libertação de prisioneiros
palestinianos durante a primeira semana, e uma segunda troca pelo mesmo número
de reféns vivos e mortos durante a segunda semana.
Fonte: SIC Notícias, 30 de maio de 2025
Joseph Goebbels é, hoje, o ministro mais citado do gabinete de Hitler - parece ter renascido no discurso político israelita. Ao ritmo a que as declarações evoluem, não seria surpreendente vê-lo agraciado, ainda que postumamente, com uma cidadania honorária.
“A essência da propaganda consiste em conquistar as pessoas para uma ideia de forma tão sincera e vital que, no final, elas sucumbam completamente a ela e nunca possam escapar” – como acreditar na frase “destruir o Estado de Israel”. Como se fosse possível destruir uma potência nuclear e a sexta economia mais rica do mundo com paus e pedras.
“A propaganda deve facilitar o deslocamento da agressão especificando os alvos para o ódio” – como desumanizar o inimigo. Os “monstros humanos” do Hamas.
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