Sim, é possível conciliar os absurdos planos de paz da Rússia e da Ucrânia
Alfred Hitchcock Presents / A Woman's Help - Antoinette Bower, Leon Lontoc Os pormenores que vão surgindo sobre as conversações para pôr fim à guerra em 2022 põem em evidência o facto de o tempo não estar do lado de Kiev A comunidade internacional tem perante si duas propostas oficiais - ucraniana e russa - para um acordo de paz que ponha fim à guerra na Ucrânia. Ambas, tal como estão, e nas atuais circunstâncias, são absurdas. Diplomatas e analistas deveriam, no entanto, refletir sobre a possibilidade de, no futuro, poderem constituir o ponto de partida para negociações que conduzam a um eventual compromisso. O "plano de paz" de dez pontos do Governo ucraniano exige a retirada total das forças russas de todo o território ucraniano ocupado desde 2014 pela Rússia, como condição prévia para a realização de conversações. Presumivelmente, essas conversações tratariam de outros pontos ucranianos, incluindo o julgamento de crimes de guerra para a liderança russa e a indem